O processo de formação da sociedade medieval começa especificamente na Antiguidade quando nos séculos I e II os povos germânicos migraram pacificamente para dentro do Império Romano do Ocidente. Eles ingressavam no exército ou produziam para o reino, de acordo com a concessão do imperador. No momento que cai o último imperador de romano do Ocidente, a sociedade que antes estava acostumada a depender do rei e a produzir para este, passa a se familiarizar com a cultura germânica de produção para consumo e comércio próprios.
À medida que a autoridade do rei vai diminuindo e o incentivo ao desenvolvimento da cultura vai aumentando, o comércio cresce, a atividade rural se fortalece e pequenos povoados de propriedade dos seus senhores se tornam tão importantes quanto o próprio reino. A atividade desse senhor se torna tão influente que ele passa a fornecer as ferramentas, terras e insumos como feudos para pessoas que gostariam produzir e cultivar o seu próprio espaço em troca de pagamento de impostos e serviços a esses senhores. Esse sistema dá origem ao regime do Feudalismo, aonde essas pessoas se tornam servos dos senhores feudais.
Na entrada do século XIV, o sistema feudal passa por uma crise severa, devido a falta de conhecimento sobre o tratamento da terra, o fortalecimento do comércio de artigos artesanais, o desinteresse do imperador, o alto custo em guerras e na manutenção do feudo e o surto de peste negra que matou milhares de servos. A Europa passa por uma crise por quase dois séculos, mas a abertura do Mediterrâneo através das Cruzadas, abriu novos horizontes, dando tempo para fortalecer a atividade dos comerciantes e do imperador, originando uma nova classe social: a burguesia.
No final da Idade Média, a Igreja exercia um forte papel na organização político-econômico do império e a burguesia era uma classe independente. A população mundial duplicou, novas ferramentas e técnicas de trabalho surgiram na agricultura e o comércio agora fazia papel importantíssimo para a economia européia.
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