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Mostrando postagens de janeiro, 2017

A disputa política e egocêntrica brasileira infinita

Os primeiros partidos políticos que apareceram no Brasil são datados de 1822, os Partidos Português e Brasileiro, sendo o segundo essencial para o processo de independência. E em 1837, depois da morte de D. Pedro I os partidos se dividem entre Partido Liberal e Partido Conservador, que se dividiram no poder do período regencial, até os liberais serem essenciais para a coroação de D. Pedro II. Até aqui, essas foram as grandes mudanças que aconteceram devido a política. Sendo, Partido Conservador e Partido Português representantes dos grandes cafeicultores do país, e Partido Liberal e Partido Brasileiro representantes dos colonos, pequenos agricultores, comerciantes e trabalhadores. Escravos, índios, alfabetos, e outras famílias pobres, assim como as mulheres, apesar de lutar por sua liberdade e justiça e terem conseguido certo avanço durante todo o Segundo Reinado, não participavam da política brasileira. Na Primeira República, em 1889, outros partidos surgiram, sendo o Partido Rep

A crise econômica brasileira infinita

A história mostra que a crise que vivemos hoje tem muita relação com os eventos passados, principalmente quando considerados eventos externos às políticas-econômicas internas, como; a relação internacional de Brasil com Inglaterra, Estados Unidos e outros; a relação entre oferta e demanda dos principais produtos de exportação brasileiros no mercado global; o avanço da globalização e as mudanças tecnológicas que ocorreram no mundo; as questões religiosas (tanto portuguesas, quanto brasileiras) que se envolviam com a política e atrasavam (e ainda atrasam) o desenvolvimento desses países; entre outros motivos que fazem da economia brasileira ser considerada (felizmente ou infelizmente) uma das economias emergentes do segundo mundo. Foi apresentado nesse mesmíssimo blog, a relação brasileira com outros países desde os tempos coloniais, assim como as trapalhadas do governo imperial português para com sua colônia. Com esse artigo, espera-se mostrar as principais medidas e os resultados

Estado Novo x Regime Militar

O Brasil, em todo o seu período republicano, enfrentou duas épocas de ditadura, o Estado Novo de Getúlio Vargas e o Regime Militar de 65. Faz-se importante retratar a diferença entre dois momentos da história do Brasil para esclarecer como se deu o desenvolvimento do país, do ponto de vista econômico, político e social. Respeitando a ordem cronológica, a comparação sempre será feita da ordem da Era Vargas para com a ditadura militar. Começamos pelo contexto histórico em que se deu o início de cada um dos períodos. Passando pela fase inicial dos dois períodos e como se davam a forma de governo, as estratégias econômicas adotadas e as políticas sociais implantadas na (ou tomadas da) sociedade. Finalizando com a comparação entre o término de ambas ditaduras. O governo de Getúlio Vargas iniciou com a tomada de poder militar que estava insatisfeita com a política anterior, assim como a ditadura de 1965. A grande diferença entre os dois períodos esta que, o primeiro golpe militar er

As reformas constitucionais a partir da Primeira República

Desde o Brasil Colônia até a primeira constituição republicana, a forma de governo monárquica predominou nos séculos de um domínio absolutista contra as vontades da grande maioria da sociedade. Esse contexto começou a ser revolucionado quando surgem as ideias iluministas do filosofo francês Auguste Comte que pregava a liberdade e os direitos humanos como prioridade dos líderes de uma sociedade. No Brasil, o caminho a ser conquistado para a aplicação das ideias positivistas de Comte seria através de reformas políticas, acabando com o Regime Monárquico. As primeiras conquistas dos brasileiros foram a independência do Brasil e o indício de liberdade que vinha surgindo no império de D. Pedro I, através da Constituição de 1824, já comentada em artigo anterior. No final do século XIX, o país conquista uma nova reforma com a proclamação da República e a Constituição de 1890. Após isso, o desenvolvimento da política deu surgimento a democracia, a aplicação dos direitos humanos e a lib

O restante dos séculos de luta

Como já apontado em artigo anterior, é importantíssimo mostrar os movimentos revolucionários passados para inspirar os novos movimentos e mostrar o quanto uma sociedade pode causar grande impacto para o país, seja na forma de governo ou na conquista de direitos. Aqui segue um resumo dos principais movimentos desde a Primeira República, ou República Velha como outros autores gostam de chamar. Primeira República Nome Segunda Revolta Armada Revolução Federalista Revolta dos Canudos Revolta da Vacina Revolta da Chibata Período 1893 1893 - 1895 1893 - 1897 1904 1910 Local Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Bahia e Pernambuco Rio de Janeiro Rio de Janeiro Grupo Revolucionário Marinha, liderados por Custódio de Melo Maragatos, liderados por Gumercindo Saraiva Povo de Canudos, liderados por Antônio Conselheiro Cidadãos da capital Marinha, liderados por João Cândito Grupo Atacado Governo de Floriano Peixoto Ximangos ou Pica-Paus, liderados por Julio de Castilhos Governo de Floriano Peix

O instrumento físico de reforma política

Devido a minha crença nas lutas populares e reformas políticas como base do desenvolvimento do país (e isso já foi mostrado em dois artigos anteriores) faço esse artigo justamente para mostrar o desenvolvimento social e político do país através do que eu considero o principal instrumento para reformas políticas numa sociedade: as Constituições do Brasil. Contexto Histórico Características Regime Político Forma de Governo Forma de Estado Sistema de Governo Voto Direitos Trabalhistas Outros Direitos e Atribuições da Constituição Proposta de Constituição de 1823 Primeiro Reinado - D. Pedro I (1) Anti-lusitano: os portugueses não poderem exercer cargos públicos nacionais; (2) Anti-abslotista: Poder Moderador não influenciaria no Poder Legislativo; Monarquia Constitucional Parlamentarista Monarquia Parlamentarismo Necessário ter ao menos 150 alqueires de mandioca para votar. Escravidão / nenhum direito Constituição de 1824 Primeiro Reinado - D. Pedro I (1) Absolutista: 4 poderes (Legi